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CONHEÇA OS GRUPOS DE ELITE DA POLÍCIA FEDERAL

A Polícia Federal Brasileira (PF) é uma instituição que atua na defesa da ordem jurídica, da segurança pública e dos interesses nacionais. Para cumprir sua missão, a PF conta com diversas unidades especializadas em diferentes áreas de atuação, como combate ao tráfico de drogas, crimes financeiros, crimes ambientais, entre outras.

 

Dentre essas unidades, destacam-se duas que são consideradas as forças especiais da PF: o Comando de Operações Táticas (COT) e o Grupo de Pronta Intervenção (GPI). Essas unidades são responsáveis por realizar operações de alto risco que exigem alto grau de preparação, treinamento e equipamento.

 

O que é o COT?

O COT é a tropa de elite da PF, criada em 1983 com o objetivo de combater o terrorismo internacional e realizar operações especiais de alto risco. O COT é formado por agentes da PF que passam por um rigoroso processo de seleção e treinamento, e que se especializam em diversas áreas, tais como:

  • Combate ao terrorismo: O COT é a principal força da PF no combate ao terrorismo, atuando na prevenção, neutralização e investigação de atos terroristas. O COT participou de operações como a prisão de integrantes da Al-Qaeda no Brasil, a segurança da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, e a desarticulação de células terroristas no país.
  • Resgate de reféns: O COT é especialista em operações de resgate de reféns em situações de alto risco, seja em ambientes urbanos ou rurais. O COT realizou operações como o resgate de funcionários do Banco Central sequestrados por uma quadrilha em Fortaleza, o resgate de turistas sequestrados por guerrilheiros na Colômbia, e o resgate de um empresário sequestrado por traficantes no Rio de Janeiro.
  • Intervenções em crises: O COT atua em situações de crise que exigem expertise e alto poder de resposta, como sequestros, motins em presídios e rebeliões. O COT participou de operações como a retomada do presídio de Catanduvas, onde presos ligados ao PCC mantinham reféns, a intervenção na Penitenciária Federal de Brasília, onde presos tentaram fugir, e a contenção de uma rebelião na Penitenciária Federal de Porto Velho, onde presos ameaçavam matar agentes penitenciários.
  • Proteção de autoridades: O COT é responsável pela proteção de autoridades nacionais e internacionais em visitas oficiais ao Brasil. O COT realizou operações como a proteção do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em sua visita ao Brasil em 2011, a proteção do papa Francisco em sua visita ao Brasil em 2013, e a proteção do presidente da França, Emmanuel Macron, em sua visita ao Brasil em 2019.
  • Operações de inteligência: O COT atua na coleta de inteligência sobre grupos criminosos e terroristas, fornecendo informações estratégicas para a PF. O COT realizou operações como a infiltração de agentes em organizações criminosas, a interceptação de comunicações de suspeitos, e a obtenção de provas para subsidiar investigações.

 

O que é o GPI?

O GPI é uma unidade de elite da PF, criada em 2007 com o objetivo de atuar em operações de alto risco que exigem expertise em ações táticas e inteligência policial. O GPI complementa as ações do COT, com foco em:

  • Repressão ao crime organizado: O GPI atua no combate ao crime organizado, realizando operações contra grupos criminosos envolvidos com tráfico de drogas, armas e pessoas, além de lavagem de dinheiro. O GPI participou de operações como a Operação Lava Jato, que desvendou um esquema de corrupção envolvendo políticos e empresários, a Operação Carne Fraca, que investigou irregularidades na fiscalização de frigoríficos, e a Operação Spoofing, que apurou a invasão de celulares de autoridades.
  • Execução de mandados de prisão: O GPI é responsável pela execução de mandados de prisão contra criminosos de alta periculosidade. O GPI participou de operações como a prisão do traficante Fernandinho Beira-Mar, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a prisão do miliciano Adriano da Nóbrega.
  • Investigações de crimes complexos: O GPI atua em conjunto com outras unidades da PF na investigação de crimes complexos, como homicídios, sequestros e extorsões. O GPI participou de operações como a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, a investigação do sequestro do publicitário Washington Olivetto, e a investigação da extorsão sofrida pelo apresentador Silvio Santos.
  • Controle de distúrbios civis: O GPI pode ser acionado para controlar distúrbios civis e garantir a segurança pública em situações de grande escala. O GPI participou de operações como o controle de manifestações contra o governo em 2016, o controle de protestos de caminhoneiros em 2018, e o controle de atos de vandalismo em 2020.

 

Outras unidades

Além do COT e do GPI, a PF possui outras unidades que atuam em operações especiais, como o Grupo de Resposta Rápida (GRR), que atua na Polícia Rodoviária Federal, especializado em ações táticas em rodovias, como combate ao tráfico de drogas e armas, escoltas de presos e operações de inteligência.

 

Processo de seleção

Para ingressar no COT ou no GPI, os policiais da PF passam por um rigoroso processo de seleção que inclui testes físicos, psicológicos e de habilidades táticas. Apenas os melhores candidatos são selecionados para integrar essas unidades de elite.

 

Treinamento

Os agentes do COT e do GPI recebem treinamento constante e especializado em diversas áreas, como:

  • Tiro: Técnicas de tiro com diferentes armas, incluindo pistolas, fuzis e submetralhadoras.
  • Combate corpo a corpo: Técnicas de defesa pessoal e combate em ambientes fechados.
  • Técnicas de invasão: Técnicas para invadir ambientes com segurança e neutralizar alvos hostis.
  • Primeiros socorros: Noções básicas de primeiros socorros para atender vítimas em situações de emergência.
  • Operações aquáticas: Técnicas de mergulho e resgate em ambientes aquáticos.
  • Operações aéreas: Técnicas de rapel, paraquedismo e voo em aeronaves.

 

Equipamentos

As unidades de elite da PF possuem acesso a equipamentos de última geração, como:

  • Armas: Pistolas, fuzis, submetralhadoras, espingardas e armas não letais.
  • Equipamentos de proteção: Coletes à prova de balas, capacetes e escudos balísticos.
  • Equipamentos de comunicação: Radios, rádios transmissores e outros dispositivos de comunicação.
  • Veículos: Carros blindados, motocicletas, barcos e aeronaves.

 

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